sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dá-me lume

És-me como a nicotina. Acho que não me farás falta, enquanto os níveis estão altos. Venho cheia de ti e a acreditar que isso me basta. Todas as vezes, são uma despedida. A última vez, qual último cigarro. Cheia e feliz. Nada mais falta.
Até que começam a baixar os níveis. Fico resmungona, mal-disposta, saudosa e com a mente turvada de dúvidas e questões. Só mais um. Só preciso de mais um. Dá-me lume.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Shiuuuuuu

Não atirei a papelada toda ao ar, mas o efeito foi quase o mesmo.
Agora, agora desenmerdem-se.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

É dos carecas que elas gostam mais

Durante muito tempo, teci várias teorias para factos como uma gaja apaixonar-se pelo namorado de outra ou um gajo gostar delas mais velhas. 
Com o tempo, à medida que fui ouvindo histórias na primeira pessoa e vivendo as minhas próprias experiências, todas as minhas teorias foram deitadas por terra.
Ao contrário daquilo que se diz, homens casados não se tornam mais atraentes. Nenhuma mulher nos vai dizer ou sequer pensar "vi-lhe a aliança e apaixonei-me". Aquilo da "minha história é diferente" é mesmo verdade. Mesmo quando as histórias nos parecem todas iguais. Vistas à lupa, cada uma aconteceu à sua maneira. 
O problema é que o facto acontece e todos pensamos "como é que ela se foi meter naquilo" e, pimbas, criamos o estereótipo.
O problema dos casados, mais velhos ou viúvos é só um. São pessoas. E as pessoas interagem. E das interacções surgem empatias, atracções, amizades, sentimentos. De vária estirpe. De amizade, sexuais ou de paixão. O resto é história

Um blogue é isto

A minha vida não é perfeita. Nem sempre sei qual a melhor roupa para vestir e muito menos tenho um corpinho fotogravável. 
Nem sempre o trabalho me corre bem. Há dias em que me apetece mandar tudo à merda e tenho um sonho em que me imagino a pegar na papelada toda, atirá-la ao ar e sair, como quem diz, agora desenmerdem-se. 
Não tenho filhos perfeitos, porque nem sequer tenho filhos. Tenho a cadela mais fofinha do mundo, que, na verdade, é uma mariquinhas pé de salsa, obcecada com a minha roupa interior, já usada.
Estou sempre apaixonada. É um defeito meu. Vivo bem sozinha, sou solteira por opção e também algum azar em conhecer pessoas certas. Não sei se por gosto, se por má sorte, tenho tendência para os amores impossíveis e as pessoas  indisponíveis. 
Este blogue, tal como a minha vida, não será nunca cor-de-rosa. Terá e tem dias.
Hoje está assim para o azul bebé ou cueca ou o que for fashion, actualmente. Só porque até estou bem disposta.

domingo, 4 de maio de 2014

Cruzes credo

     

Love me or leave me

Vi esta frase, hoje, em dois sítios diferentes.
Como humana do sexo feminino que sou, a viver uma atribulada história de (des)amor, pergunto-me se haverá coincidências.
Decido que sim, que há. São tantos os outros sinais os que ignoro, por que havia eu, agora, de ligar a uma espécie de superstição em que são enviados sinais, através dessas duas grandes entidades, que são o facebook e o blogger?
Queria muito pedir-lhe esse "love me", mas não consigo, ainda, exigir-lhe esse "or leave".