domingo, 13 de outubro de 2013

Psicologia mais que invertida

As maior parte das pessoas ainda não percebeu uma característica que nos define, a nós, gajas. Nós gostamos de um desafio.

Quando te vierem com aquela história de que estás toda iludida, que o gajo não está a fim, que te levou na cantiga, manda-os a todos p'á puta que os pariu. Na verdade, tu é que sabes, tu é que viveste o momento, tu é que conheces o olhar, a cumplicidade, o toque, a luxuria, o desejo, a entrega.

Enquanto fores nessas cantigas de que foste só mais uma ou que nem foste nada, vais andar a bater com a cabeça nas paredes. Vais tentar provar o que anda a perder. Vais escrever mensagens ou vais pôr os teus post mais brilhantes no facebook, ou vais pôr aquela música, que quis o destino que ouvisses, neste momento tão particular, e que conta, tintin por titin, a vossa história ou vais tentar o encontro "casual" ou vais andar a suplicar-lhe que te oiça, que te veja, que te sinta, que te perceba. Trinta por uma linha.

No momento, em que parares de ouvir todas essas vozes, essas inseguranças, vais ficar em paz. Ficas-te pela história do amor impossível e chega-te. Ele sente o mesmo. É quanto baste. E prossegues caminho.

 

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