terça-feira, 8 de outubro de 2013

So what?

Não sei bem se foi a sociedade, se foi algum trauma ou se terei sido, simplesmente, eu, mas durante muito tempo convenci-me que a pior coisa que podia fazer era viver em função de um gajo ou da expectativa de uma relação. Há relativamente pouco tempo percebi que esta merda está-nos no sangue. Temos o tal instinto de que temos que procriar através duma relação monógama e duradoura. Não interessa a formação, a educação, a auto-estima, não há mulher (ou homem) que não procure essa coisa a que chamam cara metade. Que não procure o acasalamento de forma duradoura. Desde que passei a admitir que sou apenas normal, nada me passou a correr melhor, mas senti-me, claramente, mais honesta e menos frustadinha. Sim, companhia masculina seria apreciada cá por estes lados *, so what?

 

 

 

 

*tanta coragem, tanta honestidade e mesmo assim, não consigo escrever, sim, quero um namorado, so what?

 

2 comentários:

  1. Toda a gente quer. Eu também quero e preciso e assumo. Não vou é ser infeliz porque ainda não tenho. Há-de chegar. Há muita gente assim como nós! Gostei de te ler!

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  2. Esse é ponto assente, não ser infeliz porque não se tem em determinado periodo.
    Obrigada pela visita, bem vinda!

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